No dia 07 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo sumiu. Só se sabe que provavelmente ele não caiu no mar e nem explodiu. Ele simplesmente desapareceu dos radares e ninguém por enquanto sabe sua localização. Este não é o primeiro caso de avião a desaparecer. Existem dezenas de casos como estes e outra dezena de casos onde os pilotos relatam instrumentos enlouquecidos e perda temporal após passar por uma nuvem no céu. Talvez o caso mais famoso de desaparecimento seja o Voo 19, onde 5 aviões Grumman TBF Avenger desapareceram sobre o Triângulo das Bermudas (conheça o caso completo aqui). Neste post eu vou contar um caso bem desconhecido no Brasil: o Voo 502 da companhia espanhola Avianca e sua perca temporal.
Tudo aconteceu do dia 31 de janeiro de 1978 nos céus cinzas e nublados do País Basco. O vôo 502 da companhia espanhola Aviaco, um modelo Caravelle 10-R, sob o comando do comandante Carlos García Bermúdez, cortava os céus cobrindo o trajeto entre Valência (Espanha) e Bilbau. Quando se aproximavam do aeroporto de Sondika (Bilbao), um espesso e opaco manto de nuvens se situou a um quilômetro de altura.
Da torre de controle lhes indicaram que deviam modificar seu plano de voo e se dirigirem para o aeroporto de Santander, a uns 100 quilômetros e com condições meteorológicas mais propícias para a aterrissagem. O comandante Bermúdez modificou a trajetória do avião e o situou a 10 mil metros de altura e rumou em direção a Santander, onde em apenas 15 minutos aterrissariam no novo destino, no entanto, naquele momento, algo anormal apareceu em frente a eles.
A tripulação pôde observar como uma enorme nuvem se formava do nada. Era lenticular, compacta, enorme e tão brilhante que tanto o piloto como o copiloto tiveram que pôr óculos protetores para poder ver com normalidade.
Durante sete minutos, a situação foi mais que angustiante para o comandante Bermúdez, que com mais de 11500 horas de experiência em vôos comerciais, jamais tinha se envolvido em situação semelhante.
Ao sair da nuvem, tudo voltou de repente à normalidade, todos os instrumentos retornaram aos seus parâmetros normais, com exceção do conta milhas que surpreendentemente, marcava a mesma distância percorrida do momento em que entraram na nuvem, como se naqueles sete minutos o avião não tivesse percorrido nem mesmo 1 metro de distância.
O vôo 502 aterrissou minutos depois sem nenhum problema em Santander e ali a tripulação relatou o ocorrido. Já em seu destino descobriram que o último trecho do trajeto, desde Bilbao a Santander tinha durado 32 minutos, 17 minutos mais do que deveria ter demorado. Nunca souberam explicar onde tinham estado nos quinze minutos restantes. O piloto pensou que aquela nuvem os tinha engolido, em um tipo de cratera espaço-temporal, na qual, o tempo havia se retardado de algum modo inexplicável.
O caso foi estudado, com as possibilidades do avião ter estado preso em algum tipo de carga de eletricidade estática, mas qualquer explicação ficou descartada. O caso passou à história como uma das anomalias mais surpreendentes que pilotos espanhóis tiveram que enfrentar ao longo de sua história. Três décadas depois, o caso segue sem explicação.
Quem descobriu esta história foi o rusmea.com, eu só fiz umas adaptações :)
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