O caso ocorreu na década de 1960, em Jaboticabal, estado de São Paulo. A principal causa dos distúrbios foi identificada como um espírito irritado que estava efetuando uma vingança contra a vítima, uma menina de 11 anos de idade. Tudo começou quando tijolos, que pareciam vir do nada, começaram a cair na casa da família Ferrier. Depois de vários dias de pedras caindo do céus, a família começou a acreditar que era obra de um espírito do mal. Em dezembro de 1965, a casa dos Ferrier e todos aqueles que residiam lá, foi atacada por tijolos que voaram através das janelas e portas da pequena e modesta casa, quebrando objetos de valor e atingindo a família. Depois de investigar e descartar a possibilidade de algum assaltante desconhecido estar jogando os tijolos, a família ficou convencida de que eles estavam sendo atacados por algum tipo de entidade demoníaca .
Entraram em contato com o padre local e imploraram por um exorcismo. Quando o padre chegou à casa dos Ferrier, ele falou com a família sobre a atividade estranha que os mantinha com medo. O próprio padre testemunhou inúmeros fenômenos inexplicáveis que incluíam tijolos atingindo a casa, móveis "andando" e batidas na parede.
Infelizmente, como esse padre logo descobriria, o exorcismo não pode livrar a casa de um poltergeist. Na verdade, em casos que tratam de poltergeists, exorcismos algumas vezes pioram a situação. Este caso não foi exceção. Depois que o padre deixou-a, a atividade na casa aumentou e tornou-se cinco vezes mais violenta que antes. Tijolos e pedras continuaram a atingir a casa, seguido de ovos, pratos, objetos de uso doméstico, e até mesmo móveis.
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As atividades Poltergeist são mais comumente encontradas em locais onde residem meninas na fase da adolescência. |
João Volpe, um dentista local e espírita, foi contatado por amigos da família Ferrier e foi imediatamente visitar a família. Quando Volpe chegou à casa, ele acalmou a família e assegurou-lhes que o que causou a atividade em casa não foi obra do maligno, mas sim o trabalho de um poltergeist. Volpe explicou que um poltergeist não era um espírito, mas sim a frustração reprimida de um membro da família que foi expressada de uma maneira inexplicável .
Volpe estava convencido de que Maria José, a filha de 11 anos dos Ferrier era a causa dos fenômenos, e que ela era uma médium que afetava o ambiente e que possui a capacidade de contatar espíritos. Volpe ficou ainda mais convencido de sua teoria quando Maria José afirmou que ela tinha muitos amigos invisíveis que a tratavam com bondade, e poderia fazer doces e outras guloseimas aparecer a seus pés quando pedia.
Volpe ficou espantado com o que a jovem lhe disse e pediu a seus pais se poderia levar a menina para sua casa e estudá-la mais a fundo. Seu desejo foi atendido. Os primeiros dias que Maria José passou na casa de Volpe foi tudo tranquilo, nada dos fenômenos que assolaram seus pais em casa .
Então Volpe começou a se perguntar se talvez Maria José estava feliz em ficar longe de seus pais, que poderiam estar causando o stress na garota. No entanto, pedras logo começaram a golpear sua casa, e estrondos altos que pareciam vir do nada ecoavam por ela. Volpe e alguns colegas viram quando uma grande pedra voou através de uma janela aberta, atingindo três pessoas na cabeça, para depois sair voando por outra janela.
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Cena do filme Poltergeist |
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Chico Xavier foi capaz de convencer os espíritos a deixarem a menina sozinha, porque era injusto que ela fosse responsabilizada por eventos fora de seu controle. Depois de muitas horas de oração, ele declarou que Maria José estava agora livre dos espíritos que a atormentavam e que ela poderia ir em paz e viver uma vida feliz.
Após vários meses de ataques poltergeist, Maria José Ferrier foi autorizada a voltar para casa e viver com seus pais novamente. No entanto, alguns dias depois, ela foi encontrada morta por intoxicação. Ela tirou a própria vida colocando pesticida em seu refrigerante. Era a forma que ela encontrou de parar os ataques.
Toda a atividade poltergeist cessou depois da morte de Maria José.
O texto acima foi traduzido da revista Paranormal Underground Magazine Vol. 03 Edição 10 de Outubro de 2010: "The Jaboticabal Poltergeist" by Rick E. Hale, McHenry County Paranormal Research Group; por Mateus Fornazari
Um dado interessante é que eu não consegui achar nada mais sobre o caso. Nenhuma outra página da internet fala dele, a não ser a minha fonte. Então gostaria de pedir para você que sabe de mais detalhes, entre em contato conosco clicando aqui!
Reportagem do programa Fantástico sobre um caso bem parecido: Na casa de uma família baiana, em Euclides da Cunha, sertão da Bahia, objetos saem voando e pegam fogo misteriosamente. O padre da cidade não chega nem perto, e uma mulher que tentou entrar com um retrato do papa foi recebida a pedradas. Quem joga as pedras? Ninguém sabe...
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